Edema inflamatório (traumático) em lábio superior. Note que houve avulsão do incisivo superior esquerdo devido ao trauma. Este ocasionou as alterações vasculares do tipo hemorrágica e a formação do edema. Como o processo aqui é inflamatório, o edema é denominado de "edema inflamatório" e sua constituição é mais rica em proteínas em comparação ao edema sistêmico, devido à natureza de sua formação. O edema inflamatório é um exemplo típico de exsudação plasmática, que caracteriza a inflamação e que origina o sinal cardinal de tumor (aumento de volume). Vale dizer que o tumor é também produto do aumento da quantidade de células no local e da fase produtivo-reparativa da inflamação.
Drenagem da coleção purulenta (necrose por liquefação) produzida pelo abscesso. Observa-se que essa coleção é composta por tecido necrótico (cor amarelada) e por sangue (cor avermelhada). Ao ser realizada a drenagem do abscesso, o local inflamado apresenta diminuição dos sinais cardinais, antes bem exacerbados (vide figuras anteriores). A coleção purulenta representa a fase degenerativa-necrótica que compõe a inflamação.
Abscesso em mandíbula, agora com ponto de drenagem. O abscesso inicia com a instalação do processo infeccioso no dente e sua evolução para a polpa e os tecidos vizinhos, originando os sinais cardinais vistos na figura anterior. Neste estágio do abscesso, já existe um ponto de drenagem pelo qual o conteúdo purulento (tecido necrótico) irá extravasar para fora da cavidade formada pelo processo inflamatório. A figura seguinte mostra essa drenagem, a qual, na maioria das vezes, não é espontânea e deve ser provocada pelo cirurgião-dentista para facilitar a reparação do local.
Abscesso em mandíbula. Vemos aqui os sinais cardinais de rubor e tumor (aumento de volume). Provavelmente o paciente manifeste ainda calor, dor e, conseqüentemente, perda de função, devido ao processo inflamatório exacerbado que se desenvolveu nessa região. Esse processo é oriundo de infecções dentais (cárie), cuja evolução clínica atinge os tecidos vizinhos. Os sinais cardinais aqui apresentados constituem manifestações dos momentos irritativos, vasculares, exsudativos e produtivo-reparativos da inflamação.
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