A diferença média de salário entre os brasileiros que têm diploma e os que não
têm era de 219,4% em 2011, segundo dados do Cadastro Central de Empresas
(Cempre), divulgados em 24 de maio de 2013, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
A pesquisa reúne 5,1 milhões de empresas e organizações formais ativas,
públicas e privadas, em todo o país e mostra que cresce interesse por
funcionários graduados.
Segundo a pesquisa, em 2011, uma parcela de 82,9% dos assalariados no país
não possuíam curso superior, enquanto 17,1% tinham graduação. Trabalhadores com
nível superior ganhavam, em média, R$ 4.135,06 por mês, enquanto que os demais
tinham um salário médio de R$ 1.294,70.
Na comparação entre homens e mulheres, o levantamento constatou que, entre
2010 e 2011, o aumento do número de mulheres ocupadas foi superior ao de homens:
5,7% e 4,7%, respectivamente. O gênero masculino, porém, ainda é
proporcionalmente maior entre os trabalhadores: 57,7%.
No quesito
remuneração, os homens continuam ganhando mais, com salários 25,7%, em média,
maiores que o das mulheres.
A pesquisa revelou também que o salário médio do brasileiro cresceu 8,7% em
termos reais (acima da inflação) entre 2008 e 2011. No período foram gerados 6,8
milhões de novos vínculos empregatícios.
No ano de 2011, o comércio foi o
setor que mais absorveu mão de obra. O segmento foi responsável pela ocupação de
8,5 milhões de pessoas, 18,9% do total de empregados. A indústria de
transformação veio em segundo lugar, dando ocupação para 8,2 milhões (18,2%),
seguida pela administração pública, com 7,7 milhões (17%).
No mesmo ano, os salário mais altos foram registrados no setor de
eletricidade de gás, com média mensal de R$ 5.567,73, seguido pelo setor
financeiro, de seguros e serviços relacionados, com média de R$ 4.213,65 por
mês.
Da Folha de S.Paulo
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