segunda-feira, 19 de março de 2018

O paciente odontologico e as suas exigências

A única certeza que temos é que tudo muda, e com uma grande rapidez. Essa frase não é novidade para você, com certeza. Assim como não é novo o fato de que toda mudança pode gerar oportunidades ou ameaças à sua profissão.
Acredito que a mudança mais significativa relativa ao seu negócio diga respeito à mudança de comportamento do seu paciente. E este por sua vez, já não é mais tão paciente. O seu cliente – prefira esse termo – não admite mais ser tratado como há anos atrás.
Eu me refiro à falta de jeito e consideração com que alguns cirurgiões-dentistas (não todos) tratavam os seus pacientes. Esses profissionais não possuíam a devida capacitação para se relacionar com seus clientes. Não se colocavam no lugar do seu paciente, negligenciando a devida atenção e cuidado.
No passado, estávamos sujeitos a atrasos constantes do nosso dentista, sofríamos com a falta de delicadeza e a “mão pesada” de alguns profissionais.
Normalmente nem tínhamos idéia dos procedimentos ao qual seríamos submetidos. Não havia a preocupação em nos explicar o nosso problema, tampouco o tratamento a ser realizado. E mesmo quando insatisfeitos, permanecíamos com esse profissional, visto que era o dentista da família há anos.
Felizmente os tempos mudaram,  quem dá as cartas agora são os clientes, pouco pacientes. Eles não admitem mais o desrespeito com a sua agenda. O cliente hoje em dia pesquisa, solicita orçamentos, pede indicações, questiona, negocia. Quer todas as informações sobre o seu problema, qual o tratamento e os procedimentos que serão realizados, qual o tempo de duração, quais os resultados esperados e as garantias.
O cliente de hoje não quer sentir dor (no passado era um mal necessário). Quer se sentir confortável e ser paparicado no consultório do seu dentista. Ele quer tapete vermelho em sua chegada e todas as regalias possíveis. Não quer ter mais o trabalho de se lembrar da próxima consulta; espera que o dentista faça isso por ele. O “novo paciente” não quer mais sentir medo, agonia ou apreensão. Muito pelo contrário: quer um consultório aconchegante, acolhedor e que nem de longe lembre onde ele está. Ele quer uma fuga (mesmo que temporária) de sua vida atribulada e estressante. Uma música relaxante, um ambiente climatizado, uma bela decoração, um cafezinho expresso.
Desenhado o cenário, tenho certeza que você cirurgião-dentista sabe o que fazer. As ações a serem adotadas não exigem altos investimentos; apenas cuidados a serem observados e que farão uma grande diferença aos olhos do seu cliente. E lembre-se: não brinque com a paciência dele.
É ai o que tem feito para melhor atender os seus paciente? 
Deixe suas dicas e comentário.
Desde ja agradecemos a colaboração.

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