quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS

04.09.2008 – DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS
INTRODUÇÃO
- No exercício da profissão odontológica, uma série de doenças infecciosas podem ser transmitidas tanto para os
pacientes quanto para os profissionais. Sendo assim, a EQUIPE tem por obrigação realizar uma prática clínica segura,
adotando os preceitos atuais de controle de infecção em biossegurança;
- Para que haja a transmissão de microorganismos, alguns aspectos são muito importantes:
- a virulência e a quantidade do agente;
- a suscetibilidade do local (solução de continuidade em pele e mucosas);
- o estado imunológico do hospedeiro;
- CADEIA DE INFECÇÃO: Agente etiológico + transmissibilidade + baixa de imunidade
FORMAS DE TRANSMISSÃO
- Contato direto
- contato com lesões infecciosas, sangue, saliva ou secreções contaminadas;
- HIV, hepatites virais, DST
- Contato indireto a distância
- respingos de sangue, saliva ou liquidos de origem nasofaringea diretamente em feridas de pele ou mucosa;
- aerolização – transferência por aerossóis;
- Hepatites virais, herpes simples;
- Tuberculose, sarampo, varicela.
DOENÇAS POR TRANSMISSÃO AÉREA
1. INFLUENZA
- É uma doença virótica mais comum, sendo causada pelo Ortomyxovirus;
- Seu período de incubação é curto (um a cinco dias). O período de maior transmissibilidade acontece
durante os primeiros três dias;
- A pratica diária da coloca em risco a equipe odontológica. Tem sido relatada forte associação entre
infecção acometendo os pacientes e os cirurgiões dentistas que os tratam;
2. SARAMPO
- É uma infecção respiratória aguda causada pelo vírus Paramyxovirus, e apresenta período de incubação de
7 a 18 dias;
- O período de transmissão varia de 4 a 6 dias anteriores ao surgimento das lesões cutâneas, estendendo-se
até 4 dias após o completo desaparecimento dos sinais;
- A transmissão pode ser direta por gotículas de saliva e secreção da nasofaringe ou indireta por aerossóis;
- Sobrevida extracorpórea superior a 24 horas;
3. RUBÉOLA
- Trata-se de uma infecção respiratória associada a exantema, sendo causada pelo vírus Togavirus;
- Doença aguda muito contagiosa transmitindo-se com muita facilidade. Metade dos casos são
assintomáticos;
- Febre baixa, linfonódos infartados atrás da cabeça e do pescoço e manchas avermelhadas na pele. O maior
problema é a ocorrência dessa doença em mulheres grávidas;
- A gestante corre o risco de abortar ou o bebê nascer morto ou com a síndrome da rubéola congênita (SRC).
A SRC é um conjunto de mal formações (fendas orofaciais, catarata, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita
pela presença do canal arterial e problemas neurológicos);
- Em 2007 houveram 8672 casos de rubéola e 22 de SRC notificados ao Ministério da Saúde. O sexo
masculino tem sido o mais acometido pela doença com cerca de 70% do total de casos;
4. TUBERCULOSE
- Causada pelo Mycopbacterium tuberculosis, com incubação superior a seis meses;
- Afeta na maioria das vezes os pulmões, mas pode acometer mucosa bucal;
- Sintomas: tosse, febre vespertina; emagrecimento; prostação; hemoptise; lesões orais afetam a língua,
palato e gengiva;
- A transmissão mais comum é via secreção nasofaríngea eliminada pela tosse, que lança no meio gotículas
contendo o bacilo;
- É uma doença emergente e preocupa devido ao aumento da resistência a antibióticos. No contexto da
atual realidade, considera-se que 30% dos pacientes com AIDS tem ou poderão adquirir tuberculose durante
o curso da doença;
- Vida extracorpórea pode chegar a semanas em temperatura ambiente;
- É uma doença emergente e preocupa devido ao aumento da resistência a antibióticos;
TRANSMISSÃO POR SANGUE OU FLUIDOS
- Na prática odontológica é comum a manipulação de sangue e fluidos orgânicos,
transmissão do HIV e dos vírus das hepatites B e C;
- As exposições que podem trazer riscos por esse tipo de transmissão são definidas:
- Percutânea - lesão provocada por instrumentos perfurantes e cortantes;
- Mucosa - contato com respingos na face envolvendo olhos, nariz e boca;
- Cutânea - contato com pele com dermatite ou feridas abertas.
1. HEPATITES
- Processo infeccioso primário, que envolve o fígado e pode, alem de infecções virais, ser desencadeado por
intoxicação (álcool, medicamentos, distúrbios metabólicos e imunológicos);
- Atualmente são sete os tipos de vírus identificados: A, B, C, D, E, F e G;
A: infecciosa; crianças e adolescentes; atinge países menos desenvolvidos; vacina;
B: após transfusão de sangue; inoculação de sangue e derivados; vacina;
C: contaminação sangue e derivados;
D: restrita a Amazônia; usuários de drogas injetáveis;
E: surtos epidêmicos; condições higiênicas precárias mulheres grávidas;
F: não definida ainda; hepatites graves;
G: contaminação sangue e derivados; pouca manifestação clínica;
- Os principais sintomas agudos são: Mal estar; Perda do apetite; Escurecimento da urina; Cor amarelada da
pele e olhos; Dor abdominal; Febre variável; Vômito
- Tratamentos: INTERFERON ALFA (IFN-
; RIBAVIRINA (RBV); ASSOCIAÇÃO IFN + RBV
(dobrou expectativa de cura)
- O vírus da hepatite B (VHB ou BHV) vem sendo considerado o maior risco para a equipe de saúde bucal,
sendo o sangue a fonte principal de infecção ocupacional. Transmissão parenteral, sexual e vertical; Risco na
exposição percutânea (6 a 30%); Transmissão pelo aerossol odontológico; Vírus encontrado em sangue,
saliva, sêmem, suor, leite materno, etc... Sobrevive até 1 semana extracorpórea;
- Hepatite C: Desenvolve-se com os mesmos sintomas da gripe e a sua descoberta é através de exames para
doação de sangue ou quando o indivíduo apresenta problemas como cirrose ou câncer no fígado;
Transmissão parenteral; Risco na exposição percutânea (2 a 7%); Vírus encontrado em sangue; Sobrevive até
1 semana extracorpórea; Não existe vacina para este tipo;
- Aids:
que são as principais vias de
04.09.2008 - DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EM ODONTOLOGIA
- Doenças podem ser evitadas com a correta aplicação de Anamnese ao paciente e uso de EPI.
1. Hepatite virótica
2. AIDS / SIDA - vírus frágil – HIV
- 0,05 a 0,1% de risco de contaminação
3. Herpes
-A/B/C/D/E/F/G
- VHS 1 (oral) / VHS 2 (genital)
- 2h no corpo
- 4h em superfícies plásticas
- 3h em tecidos
- 72h em gaze seca
- 45min nas peças de mão
- deve-se aguardar a cicatrização das feridas para o atendimento ao paciente.
4. Tuberculose
5. Gonorréia
6. Sífilis
7. Rubéola
8. Varicela
9. Sarampo
10. Influenza (gripe)
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
1. Gorro
2. Máscara
3. Óculos
4. Avental
5. Sapatilhas
6. Luvas - comerciais (limpeza de instrumentos)
- látex
- cirúrgicas
- sobre-luvas
11.09.2008 - CONCEITOS BÁSICOS EM BIOSSEGURANÇA
- Anti-sepsia - para forma vegetativa de microrganismos;
- não elimina esporos
- somente para pele e mucosas
- não indicado para superfícies inertes (móveis, etc.)
- Anti-séptico - não indicado para superfícies inertes (móveis, etc.)
- somente para pele e mucosas
- promove a anti-sepsia
- Desinfecção - para forma vegetativa de microrganismos;
- superfícies inertes: móveis, equipamentos, chão, paredes, etc.;
- não indicado para pele e mucosas
- Desinfetante - para superfícies inertes: móveis, equipamentos, chão, paredes, etc.;
- não indicado para pele e mucosas;
- promove a desinfecção
- Descontaminação - limpeza da matéria orgânica de equipamentos, instrumentais e outras superfícies
- Detergentes - produto químico para promover descontaminação
- solubilizante de matéria orgânica
- Assepsia - utilização de todos os métodos, físicos ou químicos, para impedir contaminação de um determinado
meio, isentando-o de bactérias e outros microrganismos.
- Fômite - objeto veículo para m.o. (ex.: luvas), que podem promover a contaminacao / infecção cruzada.
- Bactéria - microrganismos patogênicos ou não, sob a forma vegetativa ou de esporos.
- Esporos - forma mais resistente das bactérias.
- Esterilização - destruição de mo., sob forma esporulítica (principalmente) ou vegetativa.
- Esterilizante - agentes físicos (autoclave) ou químicos (glutaraldeído a 2% / formaldeído a 38%) para esterilização.
- Infecção cruzada - é uma forma de infecção exógena em que o agente infeccioso é transmitido de um paciente
para outro através das mãos do profissional e/ou pessoal auxiliar ou através do equipamento e
instrumental contaminado.
- Infecção endógena - infecção advinda do próprio paciente. Importante: anti-sepsia pré-cirúrgica.
- infecção exógena
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS
- Críticos - são aqueles que penetram aos tecidos, entrando em contado com o sistema circulatório (sangue)
- Semi-críticos - são aqueles que podem entrar em contato com fluidos orgânicos (saliva, secreções), porém sem
invadir sistema vascular. Podem também entrar em contato com pele e mucosa íntegras.
- Não críticos - são aqueles que entram em contato com pele íntegra, mas não em contato direto com o paciente ou
mucosas.
- infecção causada por mo. estranhos ao paciente.
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
- Críticos - procedimentos que invadem os tecidos, entrando em contado com o sistema circulatório (sangue)
- Semi-críticos - procedimentos que entram em contato com fluidos orgânicos (saliva, secreções), porém sem
invadir sistema vascular. Podem também entrar em contato com pele e mucosa íntegras.
- Não críticos - procedimentos que não invadem o sistema circulatório e não entram em contato com fluidos
orgânicos.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
- Limpas
- Potencialmente limpas
- Contaminadas
- Infectadas
11.09.2008 – TÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
- Em Florença, 1954, observou-se a diminuição de 42 para 2% da taxa de mortalidade de soldados britânicos com a
simples lavagem das mãos, em apenas 6 meses.
- As mãos são o principal veículo de transmissão de microrganismos de um individuo para outro. Então, a
higienização das mãos é a principal medida no controle de infecção.
- De acordo com a portaria nº 2616/98 do Ministério da Saúde, a utilização de luvas não elimina a necessidade da
higienização das mãos. Ao contrário, luvas reforçam a necessidade de que as mãos sejam lavadas adequadamente
antes e após a sua remoção, pois os microrganismos proliferam rapidamente em um ambiente úmido e aquecido,
presente quando do uso de luvas.
FLORA BACTERIANA
- A pele das mãos possui dois tipos: a flora transitória e a flora residente.
- Flora transitória - fica em localizada na superfície da pele, sendo formada por microrganismos que adquirimos no
contato com o ambiente;
- qualquer tipo de mo. pode ser encontrado transitoriamente nas mãos: bacilos gram negativos
(são mais comuns, como Escherechia coli e Pseudomonas); cocos gram positivos, que são
agentes bacterianos mais frequentemente causadores de infecções hospitalares
(Staphylococcus);
- tem curto tempo de sobrevivência;
- tem elevado potencial patogênico;
- é facilmente transmitido por contato;
- a higienização das mãos com sabao simples remove-a com facilidade;
- Flora Residente - existe normalmente na epiderme, onde se multiplica, tendo funções importantes como a
prevenção da colonização da flora transitória;
- é constituída principalmente por bacilos e cocos gram positivos e anaeróbios;
- tem pouco significado nos procedimentos clínicos de rotina, por raramente causam doenças, a
não ser quando é introduzida traumaticamente nos tecidos ultrapassando as barreiras naturais;
- não é facilmente removido pela ação mecânica da higienização das mãos, sendo necessario
recorrer a ação química de um anti-séptico associado ou não ao agente de higienização das
mãos;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
- É a remoção de sujidade e da maior parte da flora transitória das mãos, reduzindo-a a níveis baixos, que não
constituam risco de transmissão.
- As mãos devem ser higienizadas antes e após todos os procedimentos em Odontologia.

Antes e após o atendimento a cada paciente;
antes de calçar as luvas e imediatamente após sua retirada;
quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente;
após retirar as sapatilhas no centro cirúrgico;
- Deve ser utilizada uma técnica adequada, a fim de que a higienização seja feita de maneira completa, de modo a
atingir todas as superfícies das mãos e antebraços;
- Antes da higienização, o profissional deve manter unhas curtas; retirar todos os objetos e adereços, tais como
anéis, relógios, pulseiras, correntes, etc. e paramentado com os EPI
- Utiliza-se sabão líquido, com pH idêntico ao da pele;
TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
1. Proteger a almotolia com folha de papel toalha;
2. Umedecer mãos e antebraços;
3. Colocar o sabão liquido na palma de uma das mãos, espalhando em seguida por ambas e ambos os
antebraços;
4. Friccionar antebraços (em espiral / movimentos circulares com as mãos);
5. Friccionar punhos;
6. Friccionar palmas das mãos, uma contra a outra;
7. Friccionar palmas nos dorsos de ambas as mãos;
8. Friccionar as 3 dobras das articulações dos dedos;
9. Friccionar as pontas dos dedos e unhas contra a palma da mao oposta;
10. Friccionar as regiões interdigitais dos dedos;
11. Friccionar a região lateral (estendendo até antebraço) da mao contra a palma da mao oposta;
12. Friccionar polegar com a mao oposta e sua região interdigital (estender até antebraço);
13. Enxaguar as maos, passando-as sob água corrente, sem agitá-las, até retirar toda a espuma do sabão;
14. Manter as mãos levantadas, em altura superior aos cotovelos;
15. Enxugar as mãos com 3 folhas de papel toalha, sem esfregar;
16. Enxugar os antebraços com 2 folhas de papel toalha, sem esfregar;
DESINFECÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS
- É também uma remoção da flora transitória e redução da flora residente, tendo em conta que nesta situação as
áreas abrangidas são as mãos e os antebraços até os cotovelos
- Deve ser utilizada uma técnica adequada, a fim de que a higienização seja feita de maneira completa, de modo a
atingir todas as superfícies das mãos e antebraços;
- Antes da higienização, o profissional deve manter unhas curtas; retirar todos os objetos e adereços, tais como
anéis, relógios, pulseiras, correntes, etc. e paramentado com os EPI
- Utiliza-se sabão degermante;
- É indicada para anti-sepsia das mãos em áreas operatórias, utilizando ainda os seguintes agentes anti-sépticos:
- digluconato de clorexidina a 2 ou 4%;
- polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I em solução aquosa, solução alcoólica ou solução degermante, todas a 10%, com
1% de iodo ativo;
- álcool isopropílico a 70%;
- solução alcoólica de iodo a 1% (álcool iodado);
TÉCNICA DE DESINFECÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS

Utilização de sabão degermante; auxiliar deve estar calçando sobre-luvas;
Profissional umedece mãos e antebraços;
Auxiliar dispensa sabão degermante na palma de uma das mãos;
Espalha o sabão por ambas as mãos e antebraços;
Friccionar antebraços (em espiral / movimentos circulares com as mãos);
Friccionar punhos;
Friccionar palmas das mãos, uma contra a outra;
Friccionar palmas nos dorsos de ambas as mãos;

Friccionar as 3 dobras das articulações dos dedos;
Friccionar as pontas dos dedos e unhas contra a palma da mao oposta;
Friccionar as regiões interdigitais dos dedos;
Friccionar a região lateral (estendendo até antebraço) da mao contra a palma da mao oposta;
Friccionar polegar com a mao oposta e sua região interdigital (estender até antebraço);
Enxaguar as maos, passando-as sob água corrente, sem agitá-las, até retirar toda a espuma do sabão;
Auxiliar dispensa novamente o sabão degermante;
Novamente, fricciona todas as partes das mãos e antebraços;
Sem retirar o sabão, profissional recebe a escova;
Auxiliar despeja sabão sobre as cerdas da escova, sem ela tocar o utensílio;
Friccionar todos os dedos, inclusive polegares, um por um. Inicia-se pelas pontas de cada um, chegando as
suas superfícies palmares e dorsais.
Continua pela região interdigital e dobras das articulações;
Escova-se palma das mãos, dorsos, laterais das mãos e dos polegares;
Esfrega antebraço em sentido único, incluindo punho e cotovelo;
Despreza a escova;
Enxaguar as maos, passando-as sob água corrente, sem agitá-las, até retirar toda a espuma do sabão;
Auxiliar abre a compressa cirúrgica, para que o profissional seque mãos e antebraços;

18.09.2008 – CONCEITOS BÁSICOS EM BIOSSEGURANÇA

Anti-sepsia: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênica e grande parte da flora
residente da pele ou mucosa, através da ação de substâncias químicas
Anti-séptico: substância capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos em
tecidos vivos, à temperatura ambiente
Desinfecção: é a eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de consultório e
demais ambientes da clínica, geralmente é feita por meio químicos
Desinfetantes: substância capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos em
ambientes e superfícies do consultório, à temperatura ambiente
Descontaminação: tem por objetivo a diminuição dos microrganismos sem eliminação completa devido
à presença de matéria orgânica, realizado em instrumentais e superfícies
Detergente: substância química que produz limpeza; Possui uma ou mais propriedades: tensoatividade,
solubilização, dispersão, emulsificação e umectação
Assepsia: Métodos empregados para impedir que um determinado meio seja contaminado. Quando
este meio for isento de bactérias chamamos de meio asséptico
Fômite: qualquer objeto que serve de veículo para microrganismos capazes de promover a
contaminação cruzada
Bactérias: forma vegetativa ou esporos; quando estão realizando todas as suas atividades metabólicas
(como respiração, multiplicação e absorção). Os microrganismos, na cavidade bucal, estão na forma
vegetativa
Esporos: nada mais são que a forma mais resistente dos microrganismos, sendo mais difícil de serem
eliminados
Esterilizante: agente físico (estufa, autoclave) ou químico (glutaraldeído 2%, formaldeído 38%) capaz de
destruir todas as formas de microrganismos, inclusive as esporuladas.
Esterilização: é a destruição dos microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas. A esterilização
pode ser por meio físico (calor) ou químico (soluções esterilizantes)
Infecção cruzada: é a infecção ocasionada pela transmissão de um microrganismo de um paciente para
outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou um instrumento contaminado
Infecção endógena: é um processo infeccioso decorrente da ação de microrganismos já existentes,
naquela região ou tecido, de um paciente. Medidas terapêuticas que reduzem a resistência do indivíduo
facilitam a multiplicação de bactéria em seu interior, por isso é muito importante, a anti-sepsia pré-
cirúrgica
Infecção exógena: é aquela causada por microrganismos estranhos a paciente. A infecção exógena é
gravíssima e significa um rompimento da cadeia asséptica, o que é muito grave, pois, dependendo da
natureza dos microrganismos envolvidos, a infecção exógena pode ser fatal, como é o caso da AIDS,
Hepatite B e C
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS



Áreas críticas: São ambientes com risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam
procedimentos de risco para o paciente, funcionários, professores e discentes. ex.: Salas de expurgo;
clínicas; sala de radiográficas; etc
Áreas semi-críticas: São todos os ambientes ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e doenças não-infecciosas. Ex.: Salas de documentações radiográficas; banheiros;
vestiários; escovódromo.
Áreas não-críticas:áreas não ocupadas por pacientes. Ex.: Laboratórios; Salas administrativas; Central de
Triagem; Sala dos professores; Corredores dos pacientes e a entrada da Clínica Odontológica.
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS



Críticos – São aqueles que penetram nos tecidos corporais entrando em contato sistema vascular, desta
forma com grande potencial de transmissibilidade de patógenos
Semi-críticos – São aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra e/ou pele não íntegra e saliva,
desta forma com médio potencial de transmissibilidade de patógenos
Não-críticos – São aqueles que entram em contato com a pele íntegra ou não entram em contato direto
com o paciente, desta forma com baixo potencial de transmissibilidade de patógenos
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS



Críticos – Todo procedimento em que haja presença de sangue, pus ou matéria contaminada pela perda
de continuidade do tecido
Semi-críticos – Todo procedimento em que exista a presença de secreção orgânica (saliva), sem perda
de continuidade do tecido
Não críticos – Todo procedimento em que não haja a presença de sangue, pus ou outras secreções
orgânicas, inclusive saliva
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS




Limpas – onde não há presença de uma microbiota natural (músculos, encéfalo)
Potencialmente limpas – onde há presença de uma pequena microbiota (cirurgias gástricas)
Contaminadas - realizada em regiões onde há presença natural de microbiota residente abundante,
que é o caso da boca
Infectadas – pode ocorrer em quaisquer dos casos anteriores desde que haja infecção
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO

Grupo A (potencialmente infectantes) - que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de
infecção. Ex: bolsa de sangue contaminada.

Grupo B (químicos) - que contenham substâncias químicas capazes de causar doenças ou contaminação ao
meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade.
Ex: medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de
filmes
de
Raio-X.
Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que
não possam ser reutilizados. Ex: Exames de Medicina Nuclear.
Grupo D (resíduos comuns) - qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes. Ex:
gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis. gaze, algodão, guardanapos servidos, pontas
de sugadores, campos descartáveis, gesso, máscaras, gorros, aventais de uso único, mesmo que tenham
entrado em contato com fluidos orgânicos ou sangue .
Grupo E (perfurocortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar. Ex: lâminas, bisturis,
agulhas e ampolas de vidro.

Um comentário:

  1. Sou Charlotte Johnson, 65 anos, aqui em Alberta, Canadá. Com o novo remédio à base de ervas que comprei do Dr. James, o remédio à base de ervas, a África Ocidental, era minha única maneira de me livrar do meu Alzheimer, o remédio à base de ervas reverteu minha condição e aliviou todos os sintomas. No início, estava muito hesitante em falar sobre meu Alzheimer, mas espero que ainda possa ajudar alguém. Acho que esta será uma informação muito importante para todos os pacientes com Alzheimer, porque o elemento mais violento da sociedade hoje é a ignorância. Seja em qualquer condição, uma dieta saudável e remédios de ervas e raízes naturais do Dr. James são o caminho para uma recuperação rápida. Eu sofri de Alzheimer por muitos anos, lutei por recomendações médicas adequadas, cuidados e todas as formas de tratamento humano com pouca melhora. Passei por muitas noites sem dormir e por períodos de intensa tristeza, como a maioria das famílias. Fui recomendado por um amigo para usar o remédio de ervas do Dr. James para o meu Alzheimer com grande esperança e segurança. Eu nunca duvidei do meu amigo, mas para contatar o Dr. James. E comprei seu remédio de mistura de ervas que foi eficaz e finalmente sinto que meu Alzheimer desapareceu sem mais sintomas. Ele também me disse que conseguiu curas para doenças como doenças pulmonares, doenças renais, verrugas, transtorno bipolar, herpes zoster, HPV, ALS, CÂNCER, SÍNDROME NEFRÓTICA, HIV / AIDS, vírus do herpes, câncer de ovário, câncer de pâncreas, câncer de bexiga, câncer de próstata, Glaucoma., Catarata, Degeneração macular, Doença cardiovascular, Autismo. Próstata aumentada, Osteoporose. Doença de Alzheimer, psoríase, Doenças de Tach, Lúpus, Dor nas costas, demência, câncer de pele, .Câncer testicular, Leucemia, HEPATITE A, B, C, Contate o grande em seu e-mail DRJAMESHERBALMIX@GMAIL.COM Com o Dr. James medicamentos fitoterápicos para Alzheimer , confie que há cura permanente para o Alzheimer e você testemunhará como eu, obrigado a todos.

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