quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Questões

Paciente R.C.S, 57 anos, sexo masculino, compareceu para avaliação odontológica com queixa de dor no dente 36. Durante a anamnese, o paciente referiu ter diagnóstico médico de hipertensão arterial sistêmcia há 10 anos e diabete melito há 2 anos. Faz uso de drogas antihipertensivas (diuréticos e inibidor de enzima conversora de angiotensina) e hipoglicemiante oral. O valor do seu último exame da hemoglobina glicada foi 8,8. O exame radiográfico do dente 36 mostrou fratura vertical.
Pergunta-se:
1 - Para o planejamento odontológico do caso quais devem ser os cuidados relativos aos valores pressóricos e de hemoglobina glicada?
2 - Quais os cuidados pré, trans e pós operátório do caso?
3 - Quais os riscos para o paciente?  
 
Respostas para as perguntas;   PACIENTE HIPERTENSO E DIABETICO
1) Devemos verificar a pressão se estiver acima de 140x90 encaminhar o paciente para usb para fazer um mapa de acompanhamento da pressão,quando estiver controlada realizar o procedimento. Em relação a hemoglobina glicada por está acima de 7,0 encaminhar ao médico para avaliar .Como o paciente chegou  com a ud 36 com fratura e dor devemos anestesiar  com prilocaína e remover a parte fraturada e posteriormente realizar a exodontia.
2) Cuidados-  PRE - aferir pressão, profilaxia antibiótica, motivá-lo a cumprir a dieta, realizar o procedimento no período da manhã.
TRANS - usar anestésico prilocaína, controlar a hemostasia, suturar .
PÓS-  medicação - analgésico e antiinflamatório, orientações pós cirurgicas ( não fazer esforço, usar compressa de gelo , não mastigar do lado da cirurgia até a cicatrização etc),solicitar retorno com 08 dias para avaliação.
3) Riscos para o paciente- se a diabetes estiver descontrolada existe a possibilidade de infecção.  Hipertensão descontrolada - hemorragia ,risco de infarto ,angina , AVC, crise de hipoglicemia
 
Analgesia preemptiva
 O termo “preemptiva” é uma tradução livre do termo inglês preemptive, e signifi ca algo como eliminar o problema antes mesmo que ele apareça, ou nem dar a chance a um problema de sequer surgir.  A ideia da analgesia preemptiva se baseia no fato de que a estimulação de fi bras nociceptivas promove mudanças neurais e comportamentais, que podem persistir após a ces- sação do estímulo nocivo.  Essa hipersensibilidade pós-traumática pode ser consequente a modifi cações no sistema nervoso periférico (hiperalgesia) ou central (hiperexcitabilidade)
 
1. Quais medicamentos o cirurgião-dentista pode prescrever? Qualquer um, desde que para uso odontológico.
2. Quais são os tipos de receitas? As receitas são de dois tipos: a Receita comum, em- pregada na prescrição das especialidades farmacêuticas ou quando se deseja selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas farmacêuticas para manipulação em farmácias. O segundo tipo é a Receita de Controle Especial, criada para substituir a antiga Receita Carbonada. É uti- lizada na prescrição de medicamentos a base de substâncias sujeitas a controle especial, de acordo com a Portaria 344/ 98, de 12 de maio de 1998, da Secretaria de Vigilância Sanitária, órgão subordinado ao Ministério da Saúde. Para ter acesso ao texto completo desta Portaria (e posteriores atualizações), acessar o site http:// www.anvisa.gov.br/legis/portarias.
 
3. O que deve conter a receita comum? A receita comum, a mais rotineiramente empregada pelo cirurgião-dentista, deve ser feita em talonário próprio, escrita de próprio punho ou informatizada, contendo os seguintes dados: 1. Identificação do profissional: nome, endereço, CEP e número de inscrição no Conselho Regional de Odontologia; 2. Nome e endereço do paciente; 3. Forma de uso do medicamento - O medicamento é de uso interno quando for deglutido, como é o caso dos comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções “gotas”, suspensões, xaropes, etc. Todas as demais formas farmacêuticas são de uso externo (comprimidos sublinguais, colutórios, pomadas, cremes, supositórios e soluções injetáveis). 4. Nome do medicamento, que pode ser o da droga de referência ou o nome genérico da substância ativa; a con- centração (quando esta não for padrão) e a quantidade (ex.: 2 caixas, 1 frasco, 2 ampolas, ou ainda 10 comprimidos, 12 cápsulas, etc., quando o medicamento puder ser fracionado). 5. Posologia, com informações de como empregar a medicação, especificando as doses, intervalos entre as mesmas e tempo de duração do tratamento. A receita ainda poderá conter observações ou precauções com relação ao uso da medicação, como, por exemplo, não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento, não ingerir com leite, não deglutir a solução, etc. 6. Data e assinatura do profissional, de próprio punho, ou carimbo contendo o número de inscrição do CRO, caso o cabeçalho da receita não traga a identificação do prescritor.
 
4.Quais os tipos de analgésicos? Analgésicos de ação periférica e analgésico de ação central.
 
5. Qual mecanismo de ação da dipirona? Descreva seu uso  Dose e intervalos, assim como vias de administração: Depressão da atividade de nociceptores, maior efeito analgésico que antitérmico.
Reações alérgicas, efeito hipotensor, agranulocitose.
Via IM ou EV cautela para pacientes com PA abaixo de 100mmHg
 vias de adm. VO , IM e EV 
DOSE 500mg intervalo 4/4 ou 6/6
 
O que a droga faz no corpo ?
•Farmacodinâmica
A farmacodinâmica é o estudo das ações farmacológicas, dos efeitos fisiológicos e mecanismo de ação da droga no organismo.
CONCEITOS DE FARMACOLOGIA PARA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
•Farmacodinâmica •Farmacocinética •Absorção •Distribuição •Biotransformação •Excreção •Biodisponibilidade
A PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA NA ODONTOLOGIA



 

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